Adversários afastam possível aliança eleitoral
Os dois partidos estão juntos no apoio ao governo Cid Gomes, mas deputados descartam coligação em 2010
A coligação do PSB com PT e PSDB, ao mesmo tempo, para a eleição de 2010, em torno da reeleição do governador Cid Gomes, citada pelo deputado federal Ciro Gomes, em entrevista, está muito distante da realidade. É essa a constatação que se tira ao ouvir as partes sobre a possibilidade de manutenção do acordo firmado no início de 2007, que perdura na administração do governador. As lideranças de PT e PSDB na Assembléia afastam a possibilidade, apesar de alguns tucanos não descartarem completamente uma composição.
O líder do PSDB na Assembléia, deputado João Jaime, embora enfatize que o partido endossa administrativamente o mandato do governador Cid Gomes, considera que os projetos são absolutamente antagônicos e por isso não dá para pensar em acordo, mesmo tendo ao centro, um governo que mantém bom diálogo com ambas as partes. ´PT e PSDB no Ceará são muito antagônicos, então é difícil os dois marcharem juntos´, acentua.
Discurso semelhante tem o deputado Artur Bruno (PT). ´É impossível o PT fazer uma aliança eleitoral com o PSDB. Até porque quando o PSDB esteve no Governo, construiu um projeto elitista, concentrou renda, tratou o movimento sindical sobre caso de polícia, não de política, e isso nos afasta diametralmente ´. A expectativa dele é que se mantenha coesa a base que elegeu o governador Cid Gomes e a prefeita Luizianne Lins, nas duas últimas disputas eleitorais.
Quando questionado sobre a posição do governador de trazer o PSDB para o Governo, o deputado foi claro: ´o governador sabe o que nós pensamos sobre o PSDB. Nacionalmente eles terão uma candidatura, o PT terá outra. Não há margem para aliança eleitoral´.
Divergência
Enquanto o líder do bloco PT-PSB-PMDB, Welington Landim (PSB), ponderava, ao Diário do Nordeste, ser possível os adversários se unirem em torno de um Governo que ´faz bem ao Ceará´, o deputado Dedé Teixeira (PT), provocado, assegurava não haver acordo. Luiz Pontes (PSDB) também afasta a aproximação das legendas, mas o deputado Rogério Aguiar, que ouvia a conversa, disse: ´espero que estejamos juntos em 2010, com o governador. Ou você acha que o Cid vai romper com o Tasso?´, questionou. ´Ainda vai depender do posicionamento nacional´, dizia Baquit.
A coligação do PSB com PT e PSDB, ao mesmo tempo, para a eleição de 2010, em torno da reeleição do governador Cid Gomes, citada pelo deputado federal Ciro Gomes, em entrevista, está muito distante da realidade. É essa a constatação que se tira ao ouvir as partes sobre a possibilidade de manutenção do acordo firmado no início de 2007, que perdura na administração do governador. As lideranças de PT e PSDB na Assembléia afastam a possibilidade, apesar de alguns tucanos não descartarem completamente uma composição.
O líder do PSDB na Assembléia, deputado João Jaime, embora enfatize que o partido endossa administrativamente o mandato do governador Cid Gomes, considera que os projetos são absolutamente antagônicos e por isso não dá para pensar em acordo, mesmo tendo ao centro, um governo que mantém bom diálogo com ambas as partes. ´PT e PSDB no Ceará são muito antagônicos, então é difícil os dois marcharem juntos´, acentua.
Discurso semelhante tem o deputado Artur Bruno (PT). ´É impossível o PT fazer uma aliança eleitoral com o PSDB. Até porque quando o PSDB esteve no Governo, construiu um projeto elitista, concentrou renda, tratou o movimento sindical sobre caso de polícia, não de política, e isso nos afasta diametralmente ´. A expectativa dele é que se mantenha coesa a base que elegeu o governador Cid Gomes e a prefeita Luizianne Lins, nas duas últimas disputas eleitorais.
Quando questionado sobre a posição do governador de trazer o PSDB para o Governo, o deputado foi claro: ´o governador sabe o que nós pensamos sobre o PSDB. Nacionalmente eles terão uma candidatura, o PT terá outra. Não há margem para aliança eleitoral´.
Divergência
Enquanto o líder do bloco PT-PSB-PMDB, Welington Landim (PSB), ponderava, ao Diário do Nordeste, ser possível os adversários se unirem em torno de um Governo que ´faz bem ao Ceará´, o deputado Dedé Teixeira (PT), provocado, assegurava não haver acordo. Luiz Pontes (PSDB) também afasta a aproximação das legendas, mas o deputado Rogério Aguiar, que ouvia a conversa, disse: ´espero que estejamos juntos em 2010, com o governador. Ou você acha que o Cid vai romper com o Tasso?´, questionou. ´Ainda vai depender do posicionamento nacional´, dizia Baquit.
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