Nelson Martins diz que a crise beneficia o Estado do Ceará com a contratação dos empréstimos
Parte da sessão de ontem da Assembléia foi dedicada à questão da crise econômica que preocupa o mundo
A crise financeira mundial foi o assunto mais discutido ontem, na Assembléia Legislativa. Os deputados Fernando Hugo (PSDB), Lula Morais (PCdoB) e o líder do Governo na Casa, deputado Nelson Martins (PT) levaram o assunto à tribuna. De acordo com o líder governista, com relação à crise, por enquanto, o Ceará não tem com o que se preocupar, repetindo o que dissera o governador Cid Gomes, no dia anterior.
A observação do petista foi com relação aos empréstimos que o Governo estadual contratou, com autorização do legislativo cearense, com o Banco Mundial (BIRD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Nelson Martins afirma que o aumento na cotação da moeda norte-americana não irá prejudicar os cofres públicos do Estado.
Ele explica que quando o Governo aprovou os empréstimos no ano passado, o dólar estava cotado a R$ 1,60 com o aumento para R$ 2,20 o Estado vai receber cerca de 40% a mais, porém pagando com o percentual antigo de R$ 1,60. Exemplificando ele destaca que caso o empréstimo fosse de R$ 200 milhões de dólares, com o dólar a R$ 1,60 o Estado receberia R$ 320 milhões, mas com o aumento da cotação o valor pula para R$ 440 milhões. O líder governista destaca que o recurso será investido no Porto do Pecém, na área de saúde e na restauração de rodovias.
Turismo
Outra boa notícia com o aumento do dólar, apontou Nelson Martins, é para a área do turismo. Ele prevê que muitas pessoas devem desistir dos pacotes internacionais e apostarão nos destinos brasileiros, afirmando que o turismo no Ceará poderá ter um significativo incremento.
Trazendo o problema da crise econômica para uma visão mais macro, Fernando Hugo diz que o assunto preocupa, mesmo o Brasil estando estabilizado economicamente a crise pode atingir o País, salientando que a crise é “extremamente gulosa e democrática”, ou seja atinge a todos.
Para o deputado Cirilo Pimenta (PSDB), essa estabilidade econômica pela qual o País passa é fruto da política tucana que fez uma reforma administrativa, como a criação da lei de responsabilidade fiscal permitindo que o Brasil não gastasse todos seus recursos e pudesse poupar. Ele deixa claro que mesmo com a confiança de que o País não será atingido é preciso se precaver e começar a controlar os gastos.
Dedé Teixeira (PT) concorda. Ele alertou que mesmo com todo o otimismo do presidente Lula é preciso fazer um debate sobre a crise e se preparar sobre qualquer tipo de impacto que ela possa causar no País, como o aumento nos preços de muitos produtos. “Apesar do otimismo do presidente Lula precisamos pensar seriamente o Brasil”, salientou.
Debate
Fernando Hugo apresentou um requerimento pedindo a realização de uma sessão especial na Assembléia Legislativa para discutir a crise financeira mundial e suas repercussões tanto na economia do Estado do Ceará quanto do Brasil. Ele requereu a presença de economistas, do secretário da Fazenda, Mauro Filho e dos presidentes de entidades como a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec ), da Câmara de Dirigentes Lojistas, da Bolsa de valores e outras.
Os tucanos deixam sempre em seus discursos a advertência de que os fundamentos da economia brasileira foram plantados no Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, seqüenciado pelo presidente Lula, ao longo dos seus dois mandatos presidenciais. Para alguns deles, o presidente está menosprezando as conseqüências da crise que preocupa a economia mundial.
A crise financeira mundial foi o assunto mais discutido ontem, na Assembléia Legislativa. Os deputados Fernando Hugo (PSDB), Lula Morais (PCdoB) e o líder do Governo na Casa, deputado Nelson Martins (PT) levaram o assunto à tribuna. De acordo com o líder governista, com relação à crise, por enquanto, o Ceará não tem com o que se preocupar, repetindo o que dissera o governador Cid Gomes, no dia anterior.
A observação do petista foi com relação aos empréstimos que o Governo estadual contratou, com autorização do legislativo cearense, com o Banco Mundial (BIRD) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Nelson Martins afirma que o aumento na cotação da moeda norte-americana não irá prejudicar os cofres públicos do Estado.
Ele explica que quando o Governo aprovou os empréstimos no ano passado, o dólar estava cotado a R$ 1,60 com o aumento para R$ 2,20 o Estado vai receber cerca de 40% a mais, porém pagando com o percentual antigo de R$ 1,60. Exemplificando ele destaca que caso o empréstimo fosse de R$ 200 milhões de dólares, com o dólar a R$ 1,60 o Estado receberia R$ 320 milhões, mas com o aumento da cotação o valor pula para R$ 440 milhões. O líder governista destaca que o recurso será investido no Porto do Pecém, na área de saúde e na restauração de rodovias.
Turismo
Outra boa notícia com o aumento do dólar, apontou Nelson Martins, é para a área do turismo. Ele prevê que muitas pessoas devem desistir dos pacotes internacionais e apostarão nos destinos brasileiros, afirmando que o turismo no Ceará poderá ter um significativo incremento.
Trazendo o problema da crise econômica para uma visão mais macro, Fernando Hugo diz que o assunto preocupa, mesmo o Brasil estando estabilizado economicamente a crise pode atingir o País, salientando que a crise é “extremamente gulosa e democrática”, ou seja atinge a todos.
Para o deputado Cirilo Pimenta (PSDB), essa estabilidade econômica pela qual o País passa é fruto da política tucana que fez uma reforma administrativa, como a criação da lei de responsabilidade fiscal permitindo que o Brasil não gastasse todos seus recursos e pudesse poupar. Ele deixa claro que mesmo com a confiança de que o País não será atingido é preciso se precaver e começar a controlar os gastos.
Dedé Teixeira (PT) concorda. Ele alertou que mesmo com todo o otimismo do presidente Lula é preciso fazer um debate sobre a crise e se preparar sobre qualquer tipo de impacto que ela possa causar no País, como o aumento nos preços de muitos produtos. “Apesar do otimismo do presidente Lula precisamos pensar seriamente o Brasil”, salientou.
Debate
Fernando Hugo apresentou um requerimento pedindo a realização de uma sessão especial na Assembléia Legislativa para discutir a crise financeira mundial e suas repercussões tanto na economia do Estado do Ceará quanto do Brasil. Ele requereu a presença de economistas, do secretário da Fazenda, Mauro Filho e dos presidentes de entidades como a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec ), da Câmara de Dirigentes Lojistas, da Bolsa de valores e outras.
Os tucanos deixam sempre em seus discursos a advertência de que os fundamentos da economia brasileira foram plantados no Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, seqüenciado pelo presidente Lula, ao longo dos seus dois mandatos presidenciais. Para alguns deles, o presidente está menosprezando as conseqüências da crise que preocupa a economia mundial.
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