Não há mais tempo para alterar o quadro formado até o fim da propaganda eleitoral no rádio e na televisão
No próximo domingo, o eleitorado vai escolher o prefeito e vereadores de todos os municípios brasileiros. A escolha dos candidatos, no entanto, segundo o doutor em Sociologia e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Clésio Arruda, não tem sido fácil para os eleitores. ´Houve uma melhoria na publicidade, considerando os aspectos técnicos, principalmente dos programas gratuitos de televisão. Mas, a apresentação de propostas e as discussões não tiveram mudanças com relação às eleições anteriores, não há aprofundamento´.
Tomando a candidatura da atual prefeita Luizianne Lins (PT), que postula reeleição, como exemplo, Clésio Arruda afirma que a petista conseguiu recuperar, durante sua campanha, o que chamou de ´falha de comunicação´ da sua gestão. ´Ela teve uma grande melhora em termos de divulgar o que ela fez, com toda a competência de sua equipe de companha´, disse. A postulante, que dispõe de apoiadores de peso trabalhando em prol de sua reeleição, como o governador Cid Gomes (PSB), de acordo com o professor, tem conseguido destacar os aspectos positivos da administração e amenizar os negativos desta forma.
Segundo plano
Já os adversários da prefeita, apostaram apenas em atacar um dos ´pontos fracos´ da gestão de Luizianne: a saúde. E, conforme Clésio Arruda, deixaram os demais assuntos em segundo plano. ´Os candidatos poderiam ter levantado outros temas, ter visto melhor as questões de urbanismo e trânsito por exemplo. Porque as ruas e avenidas estão sendo recapiadas agora? Mas, se prenderam a um ponto fraco´, lamentou o professor, destacando ainda o fato de que, os candidatos à Prefeitura de Fortaleza ao se limitarem a discutir uma única questão, acabaram por ocasionar uma ausência de aprofundamento das propostas de seus planos.
´Mesmo se fosse um aspecto bom da gestão de Luizianne, caberia a crítica. Onde poderia ter sido melhor naquela área? O que falta? Nem mesmo a questão executiva foi discutida´, criticou o professor. Ele ressaltou, também, que a concentração dos debates em uma única área, pode acarreatar um certo desconhecimento por parte dos eleitores. Estes, não saberão o que cobrar com relação aquilo que foi prometido na campanha. Ainda de acordo com Clésio Arruda, além da superficialidade das discussões, a ausência das críticas pode fazer com que os candidatos fiquem livres de compromissos. ´Existirão muito poucos compromissos assumidos´, disse.
Faltando apenas alguns horas para a votação, Clésio Arruda acredita que não haverá muitas novidades até o fim da eleição. Para ele, todos os apoios que poderiam ter sido firmados já foram, as ´críticas´ emocionais e racionais já foram realizadas, ´uma carta na manga agora, é improvável.
Tomando a candidatura da atual prefeita Luizianne Lins (PT), que postula reeleição, como exemplo, Clésio Arruda afirma que a petista conseguiu recuperar, durante sua campanha, o que chamou de ´falha de comunicação´ da sua gestão. ´Ela teve uma grande melhora em termos de divulgar o que ela fez, com toda a competência de sua equipe de companha´, disse. A postulante, que dispõe de apoiadores de peso trabalhando em prol de sua reeleição, como o governador Cid Gomes (PSB), de acordo com o professor, tem conseguido destacar os aspectos positivos da administração e amenizar os negativos desta forma.
Segundo plano
Já os adversários da prefeita, apostaram apenas em atacar um dos ´pontos fracos´ da gestão de Luizianne: a saúde. E, conforme Clésio Arruda, deixaram os demais assuntos em segundo plano. ´Os candidatos poderiam ter levantado outros temas, ter visto melhor as questões de urbanismo e trânsito por exemplo. Porque as ruas e avenidas estão sendo recapiadas agora? Mas, se prenderam a um ponto fraco´, lamentou o professor, destacando ainda o fato de que, os candidatos à Prefeitura de Fortaleza ao se limitarem a discutir uma única questão, acabaram por ocasionar uma ausência de aprofundamento das propostas de seus planos.
´Mesmo se fosse um aspecto bom da gestão de Luizianne, caberia a crítica. Onde poderia ter sido melhor naquela área? O que falta? Nem mesmo a questão executiva foi discutida´, criticou o professor. Ele ressaltou, também, que a concentração dos debates em uma única área, pode acarreatar um certo desconhecimento por parte dos eleitores. Estes, não saberão o que cobrar com relação aquilo que foi prometido na campanha. Ainda de acordo com Clésio Arruda, além da superficialidade das discussões, a ausência das críticas pode fazer com que os candidatos fiquem livres de compromissos. ´Existirão muito poucos compromissos assumidos´, disse.
Faltando apenas alguns horas para a votação, Clésio Arruda acredita que não haverá muitas novidades até o fim da eleição. Para ele, todos os apoios que poderiam ter sido firmados já foram, as ´críticas´ emocionais e racionais já foram realizadas, ´uma carta na manga agora, é improvável.
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