
Cada um tem uma justificativa para o sucesso ou insucesso nas urnas do último dia 5 de outubro no Estado
´Em alguns locais a gente perde, outros a gente ganha, mas é assim mesmo. Foi bom, o balanço´. A avaliação foi feita pelo deputado Roberto Cláudio (PHS) em diálogo com o deputado Edson silva (DEM), em uma das sessões da Assembléia Legislativa, na última semana. Os dois parlamentares referiam-se ao resultado de aliados nas eleições municipais deste ano. No Legislativo estadual, esse foi o assunto da última semana. O que mudava, de acordo com os deputados, era o sentimento: decepção para alguns, glória para outros.
Avaliação diferente da disputa por Prefeitura, fez o deputado Adahil Barreto (PR). Ele lamentou o fraco desempenho seu como candidato a prefeito de Fortaleza. ´Meu partido é pequeno, eu tive imensas dificuldades financeiras e, evidentemente, o povo quis uma outra corrente política´, disse o candidato como que justificando a fraca votação que obteve, de pouco mais de 4 mil votos.
Outro diagnóstico que fez a sua campanha foi o de que o ex-governador Lúcio Alcântara, seu aliado, não conseguiu transferir votos para a chapa republicana, o que se esperava desde o início. Adahil, no entanto, tratou relativizar a situação. ´Isso acontece. O deputado Ciro Gomes, por exemplo, recordista de votos em 2006, não conseguiu transferir seu prestígio à Patrícia´, citou.
Outro deputado que lamentou o resultado das urnas foi Vasques Landim (PSDB), um dos coordenadores da campanha do também tucano Manoel Salviano, derrotado em Juazeiro do Norte para o petista Manuel Santana. ´Nós respeitamos a vontade do povo, que queria mudança. O que não podemos deixar de comentar é que o poder político e econômico da máquina administrativa teve uma influência forte nisso´, lamentou.
Landim se referia à administração do prefeito Raimundo Macedo que não conseguiu ser candidato pelo PSDB, pelo fato de a convenção ter preferido o nome de Salviano. Por isso, o prefeito resolveu apoiar a candidatura de Manuel Santana (PT). Sobre o desempenho do partido naquela cidade, ele avaliou: ´saímos enfraquecidos dessa eleição, mas de cabeça erguida. Temos uma parte do eleitorado ainda e ficaremos vigilantes para que a administração sirva ao povo de Juazeiro´, informou ele.
Nenem Coelho (PSDB), igualmente, sofreu derrota. Ele foi candidato em Crateús, mas assumiu a campanha faltando apenas 30 dias para o pleito o que, na visão dele, foi prejudicial. ´A outra candidatura (Carlos Felipe, eleito pelo PC do B) já vinha consolidada pela participação no pleito anterior. Nós tivemos 15 dias para organizar a campanha e mais 30 para ir andar nas ruas, nas comunidades, em um município que tem mais de 3 mil km², ou seja, não chegamos ao povo´.
Avaliação diferente da disputa por Prefeitura, fez o deputado Adahil Barreto (PR). Ele lamentou o fraco desempenho seu como candidato a prefeito de Fortaleza. ´Meu partido é pequeno, eu tive imensas dificuldades financeiras e, evidentemente, o povo quis uma outra corrente política´, disse o candidato como que justificando a fraca votação que obteve, de pouco mais de 4 mil votos.
Outro diagnóstico que fez a sua campanha foi o de que o ex-governador Lúcio Alcântara, seu aliado, não conseguiu transferir votos para a chapa republicana, o que se esperava desde o início. Adahil, no entanto, tratou relativizar a situação. ´Isso acontece. O deputado Ciro Gomes, por exemplo, recordista de votos em 2006, não conseguiu transferir seu prestígio à Patrícia´, citou.
Outro deputado que lamentou o resultado das urnas foi Vasques Landim (PSDB), um dos coordenadores da campanha do também tucano Manoel Salviano, derrotado em Juazeiro do Norte para o petista Manuel Santana. ´Nós respeitamos a vontade do povo, que queria mudança. O que não podemos deixar de comentar é que o poder político e econômico da máquina administrativa teve uma influência forte nisso´, lamentou.
Landim se referia à administração do prefeito Raimundo Macedo que não conseguiu ser candidato pelo PSDB, pelo fato de a convenção ter preferido o nome de Salviano. Por isso, o prefeito resolveu apoiar a candidatura de Manuel Santana (PT). Sobre o desempenho do partido naquela cidade, ele avaliou: ´saímos enfraquecidos dessa eleição, mas de cabeça erguida. Temos uma parte do eleitorado ainda e ficaremos vigilantes para que a administração sirva ao povo de Juazeiro´, informou ele.
Nenem Coelho (PSDB), igualmente, sofreu derrota. Ele foi candidato em Crateús, mas assumiu a campanha faltando apenas 30 dias para o pleito o que, na visão dele, foi prejudicial. ´A outra candidatura (Carlos Felipe, eleito pelo PC do B) já vinha consolidada pela participação no pleito anterior. Nós tivemos 15 dias para organizar a campanha e mais 30 para ir andar nas ruas, nas comunidades, em um município que tem mais de 3 mil km², ou seja, não chegamos ao povo´.
Nenhum comentário:
Postar um comentário