PSDB determina sua posição
Publicamente, os tucanos estão evitando relatar a decisão adotada no encontro com o senador Tasso Jereissati
A posição adotada pelo PSDB, no encontro da última segunda-feira, relatado pelo Diário do Nordeste na sua edição de ontem, foi uma reação às declarações do presidente do PT, Ilário Marques, que colocou uma situação de que o governador se decida entre o apoio de PT ou PSDB. A afirmação do líder do PSDB na Assembléia Legislativa, deputado João Jaime, foi para justificar o posicionamento tucano depois da reunião realizada na última segunda-feira para fazer um balanço da eleição, que acabou se transformando em demarcação de espaço político.
A explicação dele, ontem, quando abordado sobre o encontro, foi uma mostra da intenção do partido de se valorizar frente ao governador do Estado, visto que tem sido chamado até de ´aliado de segunda classe´. Jaime disse que o apoio à candidatura do governador à reeleição em 2010 não está descartado, porém dependerá do andamento da administração nesses dois anos.
Apesar de garantir que, por enquanto, o partido continua apoiando o Governo, João Jaime destacou o posicionamento tucano no Estado, após esta eleição, como que exigindo respeito ao tucanato: ´o PSDB, se já era forte, saiu ainda mais fortalecido dessa eleição, não só com nossos prefeitos, mas com lideranças que perderam a eleição e estão presentes na maioria dos municípios, e também eleitos por outras legendas que apóiam o PSDB´.
Hipótese
Então isso nos credencia a disputar qualquer cargo no Estado, continuou o líder tucano no Legislativo estadual. Ele se referia à possibilidade de um candidato do partido disputar com o próprio Cid Gomes, o Governo do Estado em 2010, hipótese encarada como natural pelo também deputado tucano Vasques Landim . ´O povo do Ceará deu ao PSDB o posto de maior partido, com o maior número de prefeitos, vereadores e vice-prefeitos. Qualquer sigla que ocupe esse posto está credenciado a disputar o Governo´, destacou, diferenciando o apoio administrativo que dão ao Governo, da possibilidade de candidatura própria ao Governo do Estado.
Para João Jaime, além do apoio administrativo que o partido dá ao Governo na Assembléia, há a negociação eleitoral. Neste ponto, o apoio do partido à candidatura do governador, independente do PT, dependerá do rumo da administração nos próximos dois anos e da relação do próprio governador com os tucanos, deixaram claro alguns dos participantes da reunião da segunda-feira com o senador Tasso Jereissati.
´Temos dois anos até as eleições estaduais, momento em que começam a esquentar as questões eleitorais. Podemos apoiar ele, mas também poderemos lançar um candidato. Isso não é anormal. O que não aceitamos é imposição do PT´, enfatizou o líder.
Ele fez questão de destacar que o tucanato não quer apoio do petista para uma candidatura ao Senado ou qualquer outro cargo majoritário, no caso o de governador. ´Nossa negociação é diretamente com o governador Cid Gomes´, disse, excluindo da conversa aliados que participaram da chapa majoritária e proporcional na eleição do chefe do Executivo em 2006.
Descontentes
Para além dessas questões, conforme disse, alguns deputados tucanos estão chateados com o grupo do governador por interferência em municípios onde os caciques tucanos detinham ou detêm bases eleitorais. É o caso do deputado Osmar Baquit: ´algumas secretarias do Governo, no caso específico de Mombaça, usaram artifícios que, com certeza, não são recomendados, desequilibrando a disputa eleitoral´, disse referindo-se ao uso da máquina do Governo do Estado.
Apesar dos problemas, Baquit e Vasques cobram cautela de seus companheiros sobre o apoio que dão ao governador: ´o apoio continua o mesmo. Vamos deixar baixar a poeira da eleição que as coisas voltam ao normal´, disse Vasques.
A explicação dele, ontem, quando abordado sobre o encontro, foi uma mostra da intenção do partido de se valorizar frente ao governador do Estado, visto que tem sido chamado até de ´aliado de segunda classe´. Jaime disse que o apoio à candidatura do governador à reeleição em 2010 não está descartado, porém dependerá do andamento da administração nesses dois anos.
Apesar de garantir que, por enquanto, o partido continua apoiando o Governo, João Jaime destacou o posicionamento tucano no Estado, após esta eleição, como que exigindo respeito ao tucanato: ´o PSDB, se já era forte, saiu ainda mais fortalecido dessa eleição, não só com nossos prefeitos, mas com lideranças que perderam a eleição e estão presentes na maioria dos municípios, e também eleitos por outras legendas que apóiam o PSDB´.
Hipótese
Então isso nos credencia a disputar qualquer cargo no Estado, continuou o líder tucano no Legislativo estadual. Ele se referia à possibilidade de um candidato do partido disputar com o próprio Cid Gomes, o Governo do Estado em 2010, hipótese encarada como natural pelo também deputado tucano Vasques Landim . ´O povo do Ceará deu ao PSDB o posto de maior partido, com o maior número de prefeitos, vereadores e vice-prefeitos. Qualquer sigla que ocupe esse posto está credenciado a disputar o Governo´, destacou, diferenciando o apoio administrativo que dão ao Governo, da possibilidade de candidatura própria ao Governo do Estado.
Para João Jaime, além do apoio administrativo que o partido dá ao Governo na Assembléia, há a negociação eleitoral. Neste ponto, o apoio do partido à candidatura do governador, independente do PT, dependerá do rumo da administração nos próximos dois anos e da relação do próprio governador com os tucanos, deixaram claro alguns dos participantes da reunião da segunda-feira com o senador Tasso Jereissati.
´Temos dois anos até as eleições estaduais, momento em que começam a esquentar as questões eleitorais. Podemos apoiar ele, mas também poderemos lançar um candidato. Isso não é anormal. O que não aceitamos é imposição do PT´, enfatizou o líder.
Ele fez questão de destacar que o tucanato não quer apoio do petista para uma candidatura ao Senado ou qualquer outro cargo majoritário, no caso o de governador. ´Nossa negociação é diretamente com o governador Cid Gomes´, disse, excluindo da conversa aliados que participaram da chapa majoritária e proporcional na eleição do chefe do Executivo em 2006.
Descontentes
Para além dessas questões, conforme disse, alguns deputados tucanos estão chateados com o grupo do governador por interferência em municípios onde os caciques tucanos detinham ou detêm bases eleitorais. É o caso do deputado Osmar Baquit: ´algumas secretarias do Governo, no caso específico de Mombaça, usaram artifícios que, com certeza, não são recomendados, desequilibrando a disputa eleitoral´, disse referindo-se ao uso da máquina do Governo do Estado.
Apesar dos problemas, Baquit e Vasques cobram cautela de seus companheiros sobre o apoio que dão ao governador: ´o apoio continua o mesmo. Vamos deixar baixar a poeira da eleição que as coisas voltam ao normal´, disse Vasques.
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