Vereadores questionam mudança no Regimento
João Alfredo declarou que já conversou com o presidente da CMF, Salmito Filho, sobre nova mudança no Regimento em relação à composição do Colégio de Líderes (Foto: Kiko Silva)
Alguns parlamentares querem mudar ponto do Regimento que restringe o número de líderes de bancada naquela Casa
Mal foi reformulado, no final do ano passado, e alguns pontos do Regimento Interno já estão gerando polêmica entre os vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), em especial aos novatos. Os parlamentares, contactados pela reportagem do Diário do Nordeste, têm opiniões distintas sobre a restrição da formação de bancadas com liderança, somente para aquelas que detêm o mínimo de três vereadores. As demais legendas terão que formar blocos, com no mínimo três integrantes, e escolher um líder para representá-los no Colégio de Líderes da Câmara.
O vereador João Alfredo (PSOL) disse que a referida mudança no Regimento é ´injusta´ com os partidos de menor representação no que se refere a formação do Colégio de Líderes. ´Já conversei com o Salmito Filho (Presidente da Mesa Diretora) e vou apresentar duas emendas´, declarou.
Considerando que a maioria dos partidos (18) têm bancada inferior a marca dos três vereadores na Câmara Municipal e que as legendas apresentam ideologias divergentes, a primeira emenda proposta pelo pesolista é que cada sigla tenha sua representação própria no Colégio de Líderes.
Opinião compartilhada pelos dois vereadores do PDT. Segundo Plácido Sobreira, ele e Iraguassú Teixeira já tinham a intenção de apresentar uma emenda com mesmo conteúdo. ´Isso é um absurdo. Todos os partidos têm seus líderes no Senado, na Assembléia Legislativa, em todo lugar. Só aqui que está sendo diferente´, declarou. Plácido disse ainda que vai procurar João Alfredo e estudar a possibilidade de apresentar uma única emenda. O pedetista também chamou a atenção para a necessidade de conversar com os demais vereadores para conseguir a aprovação da mudança no Regimento.
Em concordância com João Alfredo, a única vereadora do PCdoB na CMF, Eliana Gomes, afirmou que também iria trabalhar pelas mudanças. ´Se esse regimento tivesse sido votado agora em 2009, pelos legisladores novos, tenho certeza que teria tido um forte debate sobre essa questão´, ressaltou.
Divergentes
Casimiro Neto, o único representante do PP na CMF, é outro que não aceita o Regimento na forma como está. Mesmo com o revezamento dos vereadores na posição de líder dos blocos formados por partidos diferentes, o legislador disse acreditar que tal situação deixará as siglas em desvantagem em relação as bancadas de maior representação.
Mas, diferente de Casimiro Neto, para o vereador Adelmo Martins (PR), o revezamento de líderes será suficiente para que todos os partidos tenham representação. De acordo com o parlamentar do PR, a emenda não é necessária, ´alguns partidos já estão até formando blocos´, pontuou.
Machadinho Neto (DEM) preferiu não falar sobre a emenda de João Alfredo até que tenha acesso completo ao seu conteúdo. Entretanto, para o democrata, o pesolista tem uma interpretação equivocada do Regimento. ´Você forma os blocos para que a minoria seja respeitada, eu acho que ele quer é o cargo de líder.´
Segundo a nova composição da CMF, PT e PMDB têm quatro legisladores cada; PTN, PV e PSL têm três, totalizando 17 parlamentares. Os 24 restantes têm apenas um companheiro de legenda ou está sozinho na Casa, ou seja, mais da metade precisa formar blocos e definir líderes que podem (ou não) ser integrantes do seu partido. PRP, PTC, PSB, PDT, PTdoB, DEM e PHS têm dois vereadores cada, totalizando 14. Enquanto PR, PP, PCdoB, PRB, PPS, PRP, PSOL, PRTB, PMN, PSDB e PTB ficaram com as 11 vagas restantes.
Mal foi reformulado, no final do ano passado, e alguns pontos do Regimento Interno já estão gerando polêmica entre os vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), em especial aos novatos. Os parlamentares, contactados pela reportagem do Diário do Nordeste, têm opiniões distintas sobre a restrição da formação de bancadas com liderança, somente para aquelas que detêm o mínimo de três vereadores. As demais legendas terão que formar blocos, com no mínimo três integrantes, e escolher um líder para representá-los no Colégio de Líderes da Câmara.
O vereador João Alfredo (PSOL) disse que a referida mudança no Regimento é ´injusta´ com os partidos de menor representação no que se refere a formação do Colégio de Líderes. ´Já conversei com o Salmito Filho (Presidente da Mesa Diretora) e vou apresentar duas emendas´, declarou.
Considerando que a maioria dos partidos (18) têm bancada inferior a marca dos três vereadores na Câmara Municipal e que as legendas apresentam ideologias divergentes, a primeira emenda proposta pelo pesolista é que cada sigla tenha sua representação própria no Colégio de Líderes.
Opinião compartilhada pelos dois vereadores do PDT. Segundo Plácido Sobreira, ele e Iraguassú Teixeira já tinham a intenção de apresentar uma emenda com mesmo conteúdo. ´Isso é um absurdo. Todos os partidos têm seus líderes no Senado, na Assembléia Legislativa, em todo lugar. Só aqui que está sendo diferente´, declarou. Plácido disse ainda que vai procurar João Alfredo e estudar a possibilidade de apresentar uma única emenda. O pedetista também chamou a atenção para a necessidade de conversar com os demais vereadores para conseguir a aprovação da mudança no Regimento.
Em concordância com João Alfredo, a única vereadora do PCdoB na CMF, Eliana Gomes, afirmou que também iria trabalhar pelas mudanças. ´Se esse regimento tivesse sido votado agora em 2009, pelos legisladores novos, tenho certeza que teria tido um forte debate sobre essa questão´, ressaltou.
Divergentes
Casimiro Neto, o único representante do PP na CMF, é outro que não aceita o Regimento na forma como está. Mesmo com o revezamento dos vereadores na posição de líder dos blocos formados por partidos diferentes, o legislador disse acreditar que tal situação deixará as siglas em desvantagem em relação as bancadas de maior representação.
Mas, diferente de Casimiro Neto, para o vereador Adelmo Martins (PR), o revezamento de líderes será suficiente para que todos os partidos tenham representação. De acordo com o parlamentar do PR, a emenda não é necessária, ´alguns partidos já estão até formando blocos´, pontuou.
Machadinho Neto (DEM) preferiu não falar sobre a emenda de João Alfredo até que tenha acesso completo ao seu conteúdo. Entretanto, para o democrata, o pesolista tem uma interpretação equivocada do Regimento. ´Você forma os blocos para que a minoria seja respeitada, eu acho que ele quer é o cargo de líder.´
Segundo a nova composição da CMF, PT e PMDB têm quatro legisladores cada; PTN, PV e PSL têm três, totalizando 17 parlamentares. Os 24 restantes têm apenas um companheiro de legenda ou está sozinho na Casa, ou seja, mais da metade precisa formar blocos e definir líderes que podem (ou não) ser integrantes do seu partido. PRP, PTC, PSB, PDT, PTdoB, DEM e PHS têm dois vereadores cada, totalizando 14. Enquanto PR, PP, PCdoB, PRB, PPS, PRP, PSOL, PRTB, PMN, PSDB e PTB ficaram com as 11 vagas restantes.
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