A exemplo da refinaria, a siderúrgica é esperada como um dos grandes projetos do Pecém
Mais um balde de água fria coloca dúvidas sobre a manutenção do cronograma de projetos no Estado
Seul/Fortaleza. A siderúrgica sul-coreana Dongkuk informou na última quarta-feira (31) que está reconsiderando o plano de construir uma planta de placas de aço no Brasil, em conjunto com a Vale por conta do aumento dos preços de energia.
A última previsão de início da terraplanagem para a usina era a partir de junho próximo, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Em documento encaminhado à Bolsa de Valores da Coréia do Sul, segundo a Agência Reuters, a Dongkuk disse que as mudanças nas condições do mercado de energia e o aumento dos preços do gás tornaram o projeto, anunciado inicialmente em dezembro de 2005, menos viável. ´Enfrentamos dificuldades em dar continuidade ao plano por conta de desacordos entre os investidores´, afirmou a Dongkuk.
Preocupação
Uma possível mudança no projeto da siderúrgica põe em risco mais uma das obras de infra-estrutura sonhadas pelo Estado do Ceará, ao lado da refinaria Premium II. Esta última também tem seu projeto sob análise da Petrobras, apesar de ter a garantia do próprio presidente Lula de que será construída.
A definição se a refinaria cearense será, ou não, postergada deverá ser informada ainda este mês, quando a estatal deverá anunciar o seu Plano de Negócios 2009-2013 (que já foi adiado por cinco vezes). O provável adiamento da unidade de refino no Estado foi cogitado, conforme informou o Diário do Nordeste, após a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), apontar como alternativa para o cenário futuro até 2017 apenas a construção das novas unidades já em andamento, ampliações nas já existentes no País e a instalação de uma nova unidade Premium no Maranhão. A possibilidade deve-ser à conjuntura dos mercados internacionais.
A posição da EPE está no seu Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2008-2017, publicado no último dia 24 de dezembro no Diário Oficial e que permanece para consulta pública até o fim de janeiro. O PDE tem o objetivo de “auxiliar a tomada de decisões que impactam o sistema de abastecimento de derivados de petróleo do País, permitindo avaliar aumentos de capacidade, a inserção de novas refinarias e novas unidades de processo em refinarias existentes, bem como possíveis expansões do parque atual”.
A reportagem tentou entrar em contato com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, mas ele não foi localizado.
A assessoria de imprensa da Dongkuk também não acrescentou mais informações até o fechamento desta edição.
Seul/Fortaleza. A siderúrgica sul-coreana Dongkuk informou na última quarta-feira (31) que está reconsiderando o plano de construir uma planta de placas de aço no Brasil, em conjunto com a Vale por conta do aumento dos preços de energia.
A última previsão de início da terraplanagem para a usina era a partir de junho próximo, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Em documento encaminhado à Bolsa de Valores da Coréia do Sul, segundo a Agência Reuters, a Dongkuk disse que as mudanças nas condições do mercado de energia e o aumento dos preços do gás tornaram o projeto, anunciado inicialmente em dezembro de 2005, menos viável. ´Enfrentamos dificuldades em dar continuidade ao plano por conta de desacordos entre os investidores´, afirmou a Dongkuk.
Preocupação
Uma possível mudança no projeto da siderúrgica põe em risco mais uma das obras de infra-estrutura sonhadas pelo Estado do Ceará, ao lado da refinaria Premium II. Esta última também tem seu projeto sob análise da Petrobras, apesar de ter a garantia do próprio presidente Lula de que será construída.
A definição se a refinaria cearense será, ou não, postergada deverá ser informada ainda este mês, quando a estatal deverá anunciar o seu Plano de Negócios 2009-2013 (que já foi adiado por cinco vezes). O provável adiamento da unidade de refino no Estado foi cogitado, conforme informou o Diário do Nordeste, após a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), apontar como alternativa para o cenário futuro até 2017 apenas a construção das novas unidades já em andamento, ampliações nas já existentes no País e a instalação de uma nova unidade Premium no Maranhão. A possibilidade deve-ser à conjuntura dos mercados internacionais.
A posição da EPE está no seu Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2008-2017, publicado no último dia 24 de dezembro no Diário Oficial e que permanece para consulta pública até o fim de janeiro. O PDE tem o objetivo de “auxiliar a tomada de decisões que impactam o sistema de abastecimento de derivados de petróleo do País, permitindo avaliar aumentos de capacidade, a inserção de novas refinarias e novas unidades de processo em refinarias existentes, bem como possíveis expansões do parque atual”.
A reportagem tentou entrar em contato com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, mas ele não foi localizado.
A assessoria de imprensa da Dongkuk também não acrescentou mais informações até o fechamento desta edição.
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