Pesquisas consideradas fraudulentas
Fernando Hugo pediu uma ação efetiva da Procuradoria Regional Eleitoral do Ceará
Os deputados não falam mais sobre as pesquisas que eles próprios denunciaram como fraudulentas
No retorno das atividades da Assembléia Legislativa, após a eleição, o tema principal de debate no plenário daquela Casa foi referente ao grande número de pesquisas eleitorais fraudulentas, divulgadas antes do pleito. Pouco mais de um mês após o dia da eleição, no entanto, ainda não há um posicionamento oficial da Assembléia com relação aqueles casos levantados na tribuna por vários parlamentares. Alguns deputados chegaram a enviar representações ao Ministério Público isoladamente, mas não houve um posicionamento oficial.
O deputado Fernando Hugo (PSDB), que denunciou a fraude eleitoral, foi um dos que, mesmo sozinho, enviou requerimento ao MP. ´Eu fico a vontade porque cumpri com minha obrigação que foi de encaminhar requerimento à Procuradoria Regional Eleitoral onde pedimos que aquela Instituição fizesse uma análise detalhada de como esses Institutos atuaram durante o período eleitoral´, informou o parlamentar. Quanto à Procuradoria Geral de Justiça, Hugo disse ter conhecimento de ofícios enviados por várias pessoas para que o Ministério Público Estadual atuasse também nesses casos, por isso não enviou também para aquele órgão.
De forma isolada, também o deputado Heitor Férrer (PDT) enviou questionamento para o Ministério Público. ´Se os órgãos competentes nada fizerem, esses mesmos Institutos que atuaram agora continuarão nos próximos pleitos. Os mesmos picaretas venderão os números e viciarão as pesquisas para deturpar o processo eleitoral´, afirmou o parlamentar, ao lamentar a grande influência que essas pesquisas de opinião exercem sobre a população da localidade.
Momento
´Em muitos municípios, a ligação entre a Prefeitura Municipal e as pessoas é muito forte. A partir do momento em que o eleitor se depara com a possibilidade de seu candidato perder, ele acaba mudando de opção para não correr o risco de perder o voto´, alertou o parlamentar. O deputado Heitor Férrer prometeu acompanhar de perto todas as investigações até suas conclusões.
O deputado Artur Bruno (PT), um dos que primeiro levantou a questão, informou que não enviou encaminhamento ao Ministério Público por entender que o assunto deve ser levantado pela Assembléia Legislativa como instituição. ´O presidente Domingos Filho estava viajando na última semana, mas quando retornar eu vou conversar com ele para que a Casa assuma esse posicionamento dos deputados e envie oficio ao Ministério Público Eleitoral´, informou.
Bruno informou entender ser esta a única forma de o discurso dos deputados ter prosseguimento. Segundo informou, ele ainda cogitou a possibilidade de pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso na própria Assembléia, mas não teve o apoio dos demais colegas para assinarem o pedido de investigação.
Procuradora
´Eu percebi que uma CPI não teria o apoio dos parlamentares, então resolvi levar o caso para a presidência para que seja dado o encaminhamento institucional´, informou o parlamentar.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, veiculada recentemente, a procuradora Regional Eleitoral, Nilce Cunha, informou que há várias ações impetradas pelo Ministério Público estadual, nas pessoas dos promotores das diversas zonas eleitorais onde o problema ocorreu, e também a PRE já enviou pedido à Polícia Federal de abertura de inquérito policial para que se fizesse uma investigação mais genérica sobre os casos. O MP acompanhará as ações até a conclusão, segundo informou a procuradora.
No retorno das atividades da Assembléia Legislativa, após a eleição, o tema principal de debate no plenário daquela Casa foi referente ao grande número de pesquisas eleitorais fraudulentas, divulgadas antes do pleito. Pouco mais de um mês após o dia da eleição, no entanto, ainda não há um posicionamento oficial da Assembléia com relação aqueles casos levantados na tribuna por vários parlamentares. Alguns deputados chegaram a enviar representações ao Ministério Público isoladamente, mas não houve um posicionamento oficial.
O deputado Fernando Hugo (PSDB), que denunciou a fraude eleitoral, foi um dos que, mesmo sozinho, enviou requerimento ao MP. ´Eu fico a vontade porque cumpri com minha obrigação que foi de encaminhar requerimento à Procuradoria Regional Eleitoral onde pedimos que aquela Instituição fizesse uma análise detalhada de como esses Institutos atuaram durante o período eleitoral´, informou o parlamentar. Quanto à Procuradoria Geral de Justiça, Hugo disse ter conhecimento de ofícios enviados por várias pessoas para que o Ministério Público Estadual atuasse também nesses casos, por isso não enviou também para aquele órgão.
De forma isolada, também o deputado Heitor Férrer (PDT) enviou questionamento para o Ministério Público. ´Se os órgãos competentes nada fizerem, esses mesmos Institutos que atuaram agora continuarão nos próximos pleitos. Os mesmos picaretas venderão os números e viciarão as pesquisas para deturpar o processo eleitoral´, afirmou o parlamentar, ao lamentar a grande influência que essas pesquisas de opinião exercem sobre a população da localidade.
Momento
´Em muitos municípios, a ligação entre a Prefeitura Municipal e as pessoas é muito forte. A partir do momento em que o eleitor se depara com a possibilidade de seu candidato perder, ele acaba mudando de opção para não correr o risco de perder o voto´, alertou o parlamentar. O deputado Heitor Férrer prometeu acompanhar de perto todas as investigações até suas conclusões.
O deputado Artur Bruno (PT), um dos que primeiro levantou a questão, informou que não enviou encaminhamento ao Ministério Público por entender que o assunto deve ser levantado pela Assembléia Legislativa como instituição. ´O presidente Domingos Filho estava viajando na última semana, mas quando retornar eu vou conversar com ele para que a Casa assuma esse posicionamento dos deputados e envie oficio ao Ministério Público Eleitoral´, informou.
Bruno informou entender ser esta a única forma de o discurso dos deputados ter prosseguimento. Segundo informou, ele ainda cogitou a possibilidade de pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso na própria Assembléia, mas não teve o apoio dos demais colegas para assinarem o pedido de investigação.
Procuradora
´Eu percebi que uma CPI não teria o apoio dos parlamentares, então resolvi levar o caso para a presidência para que seja dado o encaminhamento institucional´, informou o parlamentar.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, veiculada recentemente, a procuradora Regional Eleitoral, Nilce Cunha, informou que há várias ações impetradas pelo Ministério Público estadual, nas pessoas dos promotores das diversas zonas eleitorais onde o problema ocorreu, e também a PRE já enviou pedido à Polícia Federal de abertura de inquérito policial para que se fizesse uma investigação mais genérica sobre os casos. O MP acompanhará as ações até a conclusão, segundo informou a procuradora.
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