Articulação do vice afasta líder da prefeita
A eleição de Salmito Filho, presidente da Câmara, garante uma continuidade para os vereadores na Casa
O vereador petista Guilherme Sampaio é candidato da prefeita Luizianne Lins. Salmito Filho, outro vereador do PT, é candidato de Tin Gomes, o vice-prefeito eleito, para ser o seu substituto na presidência da Câmara Municipal de Fortaleza. Na última terça-feira, Guilherme, que é o líder da prefeita na Câmara, procurou-a, por telefone, para marcar um encontro no dia seguinte e falar-lhe pessoalmente sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, e, segundo correligionários de ambos (dele e da prefeita), ouviu o que não quis, antes da marcação do encontro.
Luizianne, embora estivesse ausente da cidade por quase um mês, sem que sobre tal reclusão algum informe oficial tenha dado conta, está informada de todos os movimentos que aconteceram, na sua ausência, sobre articulação para a eleição do presidente da Câmara, uma peça muito importante na facilitação do que se tem convencionado chamar de governabilidade.
E, ao saber do avanço que o processo de escolha do dirigente do Legislativo municipal tomou, deve estar convicta da sua irreversibilidade e das implicações que uma sua ação em sentido contrário do que está desenhado pode acarretar para a administração, apesar de todo o poderio do Executivo sobre o Legislativo, mercê da capacidade de “persuasão” daquele sobre os integrantes deste, sempre abertos, notadamente aos mimos do Poder.
É possível até que possa haver uma disputa maior entre Guilherme Sampaio e Salmito Filho sobre apoios para indicar quem chega no dia 1º de janeiro próximo com mais apoio para ser presidente da Câmara, mas é difícil de acontecer uma batida de chapa em plenário.
Já existe um sentimento consolidado entre alguns dos mais próximos da prefeita que Guilherme agrega menos do que Salmito. O exercício da liderança da prefeita, talvez até pelas posições adotadas em alguns momentos, antes de credenciá-lo a ascender ao cargo maior na estrutura da Casa, se não o afastou de modo definitivo de tal desiderato, com certeza deixou muito tortuoso o seu caminho de chegar à presidência.
Necessidade
O vereador Tin Gomes cuidou dos mínimos detalhes do quadro atual. Ao reunir, poucos dias depois da eleição, os vereadores que se reelegeram, ele mostrou a necessidade de todos caminharem juntos em uma mesma direção, isto é, com um candidato que se comprometesse a realizar uma administração compartilhada, dentre os atuais vereadores, reeleitos, ligados à prefeita. Conseguiu. Partiu para a segunda etapa do projeto que era persuadir os novos vereadores, notadamente os da oposição, a se engajarem na empreitada: eleger Salmito ou Guilherme.
Até a questão da fidelidade partidária que poderia ser uma barreira para o seu objetivo foi atacada. Os vereadores foram convencidos a defender, nos seus partidos, a necessidade pessoal que tinham de estar livres para a escolha do presidente da Camara, daí não ser aconselhável o fechamento de questão, que poderia ser feito em outros momentos, quando realmente o posicionamento deles tivesse que ser, naquela Casa, político-partidário.
Albergar
A assessoria da prefeita parece estar convencida de que não lhe resta mais espaços para mudar o quadro. O futuro vice-prefeito venceu. Mas para não atestar a derrota, agora, mesmo reiterando que Guilherme Sampaio é o cadidato, diz que é melhor que a situação da Mesa da Câmara seja resolvida por Tin Gomes, pois só assim o gabinete da prefeita vai ficar descompromissado com os vereadores mais próximos a Tin, mesmo da base da prefeita, que foram derrotados, posto que suas situações de empregos ou outras ajudas que vierem a cobrar seriam resolvidas lá mesmo pela Câmara, com a estrutura e o Orçamento que administra.
Dos vereadores petistas, Salmito, ao que dizem alguns deles, foi o que menos ajuda recebeu da estrutura administrativa municipal para se reeleger, ao contrário do próprio Guilherme e dos ex-assessores da prefeita, Acrísio Sena e Ronivaldo Maia, daí a razão das expressivas votações que tiveram, correspondendo, realmente, ao tamanho da estrutura de campanha que exibiram.
Preservando o futuro vice-prefeito, responsável pela articulação em favor de Salmito, segundo afirmam, os petistas já encontraram alguns defeitos para este seu correligionário. O fato de ele ter mudado de tendências dentro do próprio partido é uma das observações.
Luizianne, embora estivesse ausente da cidade por quase um mês, sem que sobre tal reclusão algum informe oficial tenha dado conta, está informada de todos os movimentos que aconteceram, na sua ausência, sobre articulação para a eleição do presidente da Câmara, uma peça muito importante na facilitação do que se tem convencionado chamar de governabilidade.
E, ao saber do avanço que o processo de escolha do dirigente do Legislativo municipal tomou, deve estar convicta da sua irreversibilidade e das implicações que uma sua ação em sentido contrário do que está desenhado pode acarretar para a administração, apesar de todo o poderio do Executivo sobre o Legislativo, mercê da capacidade de “persuasão” daquele sobre os integrantes deste, sempre abertos, notadamente aos mimos do Poder.
É possível até que possa haver uma disputa maior entre Guilherme Sampaio e Salmito Filho sobre apoios para indicar quem chega no dia 1º de janeiro próximo com mais apoio para ser presidente da Câmara, mas é difícil de acontecer uma batida de chapa em plenário.
Já existe um sentimento consolidado entre alguns dos mais próximos da prefeita que Guilherme agrega menos do que Salmito. O exercício da liderança da prefeita, talvez até pelas posições adotadas em alguns momentos, antes de credenciá-lo a ascender ao cargo maior na estrutura da Casa, se não o afastou de modo definitivo de tal desiderato, com certeza deixou muito tortuoso o seu caminho de chegar à presidência.
Necessidade
O vereador Tin Gomes cuidou dos mínimos detalhes do quadro atual. Ao reunir, poucos dias depois da eleição, os vereadores que se reelegeram, ele mostrou a necessidade de todos caminharem juntos em uma mesma direção, isto é, com um candidato que se comprometesse a realizar uma administração compartilhada, dentre os atuais vereadores, reeleitos, ligados à prefeita. Conseguiu. Partiu para a segunda etapa do projeto que era persuadir os novos vereadores, notadamente os da oposição, a se engajarem na empreitada: eleger Salmito ou Guilherme.
Até a questão da fidelidade partidária que poderia ser uma barreira para o seu objetivo foi atacada. Os vereadores foram convencidos a defender, nos seus partidos, a necessidade pessoal que tinham de estar livres para a escolha do presidente da Camara, daí não ser aconselhável o fechamento de questão, que poderia ser feito em outros momentos, quando realmente o posicionamento deles tivesse que ser, naquela Casa, político-partidário.
Albergar
A assessoria da prefeita parece estar convencida de que não lhe resta mais espaços para mudar o quadro. O futuro vice-prefeito venceu. Mas para não atestar a derrota, agora, mesmo reiterando que Guilherme Sampaio é o cadidato, diz que é melhor que a situação da Mesa da Câmara seja resolvida por Tin Gomes, pois só assim o gabinete da prefeita vai ficar descompromissado com os vereadores mais próximos a Tin, mesmo da base da prefeita, que foram derrotados, posto que suas situações de empregos ou outras ajudas que vierem a cobrar seriam resolvidas lá mesmo pela Câmara, com a estrutura e o Orçamento que administra.
Dos vereadores petistas, Salmito, ao que dizem alguns deles, foi o que menos ajuda recebeu da estrutura administrativa municipal para se reeleger, ao contrário do próprio Guilherme e dos ex-assessores da prefeita, Acrísio Sena e Ronivaldo Maia, daí a razão das expressivas votações que tiveram, correspondendo, realmente, ao tamanho da estrutura de campanha que exibiram.
Preservando o futuro vice-prefeito, responsável pela articulação em favor de Salmito, segundo afirmam, os petistas já encontraram alguns defeitos para este seu correligionário. O fato de ele ter mudado de tendências dentro do próprio partido é uma das observações.
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