Claudio Abramo reclama que políticos precisam perceber a importância do instrumento até como forma de qualificação de uma gestão. Ele defende mudanças na lei eleitoral para que se torne obrigado aos candidatos tornarem públicos os doadores de suas campanhas
Além de a publicidade ser um princípio da administração pública, o diretor executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, afirma que a transparência é "fundamental para a própria eficiência do Estado". Ele destaca que ela é um "importante instrumento para melhorar a qualidade da gestão", mas que os políticos, geralmente, não percebem isso.
Para Abramo, a divulgação de informações sobre as contas públicas é importante para o controle externo dos governos, para possibilitar o retorno dos cidadãos, e, assim, promover maior eficiência nas gestões. Ele aponta como único empecilho para a publicação desses dados o temor dos gestores de serem "visados" ou a idéia de que essas informações seriam privadas. O diretor da ONG também ressalta a importância da transparência nas campanhas eleitorais. Mas ele também cobra uma maior abrangência da legislação eleitoral.
Claudio Abramo considera que é relevante ter conhecimento de quem doa para campanhas ainda durante o processo eleitoral, para saber "os interesses que estão em jogo". "Sempre que alguém financia um candidato, existe uma expectativa de desempenho. Ele o faz porque imagina que o candidato fará isso e não fará aquilo", ponderou Abramo.
O titular do Centro de Apoio Operacional Eleitoral do Ministério Público do Estado do Ceará, promotor Emmanuel Girão, enfatizou que a falta de transparência é o primeiro sinal de que pode existir "algo errado". Ele também declarou que "infelizmente se observa" um vínculo de dependência entre candidatos e doadores de campanha e lamentou a falta de politização dos cidadãos, que, segundo ele, "não estão ligando muito pra isso (transparência)".
Hélio Leitão, presidente da secção cearense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), adota discurso na mesma linha, e cobra transparência por parte dos políticos já durante a campanha eleitoral. "Seria importante se já no curso da campanha nós soubéssemos a origem desses valores (doações)", destacou o advogado. Comentando a "falta de disposição" de dar publicidade aos gastos públicos, Hélio Leitão ponderou: "O gestor tem essa obrigação, esse dever moral". (Gabriel Bomfim)
Além de a publicidade ser um princípio da administração pública, o diretor executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, afirma que a transparência é "fundamental para a própria eficiência do Estado". Ele destaca que ela é um "importante instrumento para melhorar a qualidade da gestão", mas que os políticos, geralmente, não percebem isso.
Para Abramo, a divulgação de informações sobre as contas públicas é importante para o controle externo dos governos, para possibilitar o retorno dos cidadãos, e, assim, promover maior eficiência nas gestões. Ele aponta como único empecilho para a publicação desses dados o temor dos gestores de serem "visados" ou a idéia de que essas informações seriam privadas. O diretor da ONG também ressalta a importância da transparência nas campanhas eleitorais. Mas ele também cobra uma maior abrangência da legislação eleitoral.
Claudio Abramo considera que é relevante ter conhecimento de quem doa para campanhas ainda durante o processo eleitoral, para saber "os interesses que estão em jogo". "Sempre que alguém financia um candidato, existe uma expectativa de desempenho. Ele o faz porque imagina que o candidato fará isso e não fará aquilo", ponderou Abramo.
O titular do Centro de Apoio Operacional Eleitoral do Ministério Público do Estado do Ceará, promotor Emmanuel Girão, enfatizou que a falta de transparência é o primeiro sinal de que pode existir "algo errado". Ele também declarou que "infelizmente se observa" um vínculo de dependência entre candidatos e doadores de campanha e lamentou a falta de politização dos cidadãos, que, segundo ele, "não estão ligando muito pra isso (transparência)".
Hélio Leitão, presidente da secção cearense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), adota discurso na mesma linha, e cobra transparência por parte dos políticos já durante a campanha eleitoral. "Seria importante se já no curso da campanha nós soubéssemos a origem desses valores (doações)", destacou o advogado. Comentando a "falta de disposição" de dar publicidade aos gastos públicos, Hélio Leitão ponderou: "O gestor tem essa obrigação, esse dever moral". (Gabriel Bomfim)
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