Assessores da campanha contestam atraso justificando as datas de pagamento a todos os trabalhadores
A movimentação em frente ao comitê central da candidata Patrícia Saboya (PDT) foi grande, no início da tarde de ontem. Muitos ativistas formaram uma fila no local para receber o pagamento dos serviços prestados à campanha, reclamando de atraso, falta do vale refeição e de recebimento de água aos que trabalham nas ruas. A coordenação de marketing da campanha se reuniu com cinco trabalhadores e explicou que estava depositando o valor combinado com eles.
Após a reunião com o marketing os ativistas se acalmaram. A informação passada a todos é que no cartão do banco estavam dois depósitos no valor total de R$ 300. Toda a agitação era pelo fato de o cartão ter apenas R$ 93 e a promessa do restante ser pago hoje. “Quem garante que vão pagar o restante para a gente amanhã (hoje)”, gritava uma ativista, enquanto Margarida Roseno dos Santos mostrava indignada suas contas vencidas. “O que dá para fazer com R$ 93? Eu deixei de fazer faxina e agora estou aqui com a conta de água e luz atrasadas”.
Antes da reunião, os ânimos estavam agitados, a maioria reclamava que o dia acertado com os coordenadores para o pagamento foi adiado várias vezes. Tatiana Raposa Reis, ativista, chegou a dizer que falou com Patrícia na última quarta-feira, sobre o problema e ouviu da candidata que seria resolvido. Ela contou que seu contrato era de um mês e 15 dias, no qual ficou acertado receber o valor de R$ 415 pelo mês e R$ 208 pelos 15 dias.
Denunciar
Tatiana garante que não chegou a trabalhar os 45 dias, afirmando ter sido impedida de continuar suas tarefas. Isso aconteceu, segundo Tatiana, depois que vários ativistas reclamaram de ir à imprensa denunciar o fato dos seus coordenadores não distribuírem água e consumirem os vale-transporte que deveriam ser distribuídos entre os contratados.
“Trabalhamos 25 dias, impediram nosso trabalho depois que a gente disse que ia chamar a imprensa para denunciar as maracutaias deles (coordenadores dos ativistas)”, afirmou. Por ter trabalhado menos de um mês, Tatiana disse que o combinado então foi receber R$ 308, mas avisaram no comitê que o cartão do banco só tinha depositado R$ 93. Após saberem que constavam R$ 300 nas contas os ativistas concordaram em parar o movimento que chamava a atenção de quem passava pelo local em que funciona o comitê.
Justificativa
A assessoria de campanha de Patrícia afirmou que os contratos com os ativistas são feitos através dos coordenadores, muitas vezes líderes de comunidades, que são responsáveis ainda por repassar a lista com os contratados e seus respectivos documentos, deixando claro que tudo é checado no comitê. A assessoria destacou ainda que caso esteja havendo abuso por parte dos coordenadores eles serão chamados e isso será averiguado.
Quanto ao pagamento, a assessoria garante que os atrasos muitas vezes acontecem por falta de documentos como o número do Programa de Integração Social (PIS). Outra questão é o fato do dinheiro ser liberado por quinzenas, explicando que quando há contratação após fechamento de folha de pagamento o dinheiro só sai na outra quinzena, o que a assessoria acredita que alguns podem se confundir quanto ao dia de receber.
Após a reunião com o marketing os ativistas se acalmaram. A informação passada a todos é que no cartão do banco estavam dois depósitos no valor total de R$ 300. Toda a agitação era pelo fato de o cartão ter apenas R$ 93 e a promessa do restante ser pago hoje. “Quem garante que vão pagar o restante para a gente amanhã (hoje)”, gritava uma ativista, enquanto Margarida Roseno dos Santos mostrava indignada suas contas vencidas. “O que dá para fazer com R$ 93? Eu deixei de fazer faxina e agora estou aqui com a conta de água e luz atrasadas”.
Antes da reunião, os ânimos estavam agitados, a maioria reclamava que o dia acertado com os coordenadores para o pagamento foi adiado várias vezes. Tatiana Raposa Reis, ativista, chegou a dizer que falou com Patrícia na última quarta-feira, sobre o problema e ouviu da candidata que seria resolvido. Ela contou que seu contrato era de um mês e 15 dias, no qual ficou acertado receber o valor de R$ 415 pelo mês e R$ 208 pelos 15 dias.
Denunciar
Tatiana garante que não chegou a trabalhar os 45 dias, afirmando ter sido impedida de continuar suas tarefas. Isso aconteceu, segundo Tatiana, depois que vários ativistas reclamaram de ir à imprensa denunciar o fato dos seus coordenadores não distribuírem água e consumirem os vale-transporte que deveriam ser distribuídos entre os contratados.
“Trabalhamos 25 dias, impediram nosso trabalho depois que a gente disse que ia chamar a imprensa para denunciar as maracutaias deles (coordenadores dos ativistas)”, afirmou. Por ter trabalhado menos de um mês, Tatiana disse que o combinado então foi receber R$ 308, mas avisaram no comitê que o cartão do banco só tinha depositado R$ 93. Após saberem que constavam R$ 300 nas contas os ativistas concordaram em parar o movimento que chamava a atenção de quem passava pelo local em que funciona o comitê.
Justificativa
A assessoria de campanha de Patrícia afirmou que os contratos com os ativistas são feitos através dos coordenadores, muitas vezes líderes de comunidades, que são responsáveis ainda por repassar a lista com os contratados e seus respectivos documentos, deixando claro que tudo é checado no comitê. A assessoria destacou ainda que caso esteja havendo abuso por parte dos coordenadores eles serão chamados e isso será averiguado.
Quanto ao pagamento, a assessoria garante que os atrasos muitas vezes acontecem por falta de documentos como o número do Programa de Integração Social (PIS). Outra questão é o fato do dinheiro ser liberado por quinzenas, explicando que quando há contratação após fechamento de folha de pagamento o dinheiro só sai na outra quinzena, o que a assessoria acredita que alguns podem se confundir quanto ao dia de receber.
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