INDEPENDÊNCIA, UM NOVO GRITO
A juventude estudantil de Paracuru, CE-BR, como o faz anualmente, esteve ontem na avenida principal, a Antônio Sales, homenageando o Brasil nos 186 anos da sua Independência política em relação ao Portugal colonizador. Agregaram-se participantes de projetos sociais da terceira idade e infanto-juvenis.
No palanque oficial, armado no pátio interno da prefeitura, fronteira à praça, referiram-se à importância do 7 de setembro,no contexto histórico, todas as mestres-de-cerimônias das instituições que ali se apresentavam, em processos de comunicação criativos e bem elaborados.
Secretário municipal de trânsito e proteção à cidadania, o coronel Flávio Gadelha discorreu sobre a data e fez apologia da singularidade do prefeito José Ribamar Ribeiro, por sua "probidade e visão administrativa".
Avançou em conceituações políticas "a um mês das eleições". "Cabe a cada um de nós não voltar atrás, não retroceder. Algumas pessoas tentaram toldar, baldear, mas não conseguiram".
Nesta linha de fala de palanque partidarizado, declarou que "o povo deve sufragar o nome de quem possa continuar esta grandiosa e magnífica obra administrativa".
Por coincidência, ou não, a campanha publicitária da candidata apoiada pelo prefeito e seus seguidores está montada no mesmo mote.
O chefe do poder legislativo, José Haroldo, cumprimentou as diretorias das escolas participantes e mencionou os investimentos de Dom Pedro na educação e na ciência, trazendo o prefeito para um contexto parecido. Na referência que fez a uma classificação de destaque de Paracuru, limitada apenas ao conjunto de municípios do Estado do Ceará, o vereador inseriu a câmara como credora de "pequeníssima contribuição à melhoria da qualidade de vida do povo".
Um desfile cívico não é lugar para se estimularem disputas e cada conjunto se apresenta como pode. Mas, entre as unidades escolares presentes, destacaram-se a pública -- Hermínio Barroso, a mais antiga, 45 anos; e a particular PJR, Padre João da Rocha, 6 anos, que tem homônima na rede municipal sem a sigla.
Ambas rememoraram os mais expressivos eventos pós-Independência, cujos figurantes se caracterizaram com vestimentas de época na condução de coreografias beirando a perfeição. Mesmo no limitado espaço da testada da prefeitura, as evoluções dos grupos em destaque, com garbo juvenil, disciplina e suas cores e brilhos, transformaram o local num palco de teatro de arena, sob justos e merecidos aplausos.
Em várias ocasiões, o restrito sistema de sonorização no ambiente aberto sob a ventilação intensa deste período foi abafado pela banda de música, postada bem do lado do lado do palanque.
Pelo espaço de três horas de pé no palanque, sob intenso calor, cumuladas com o cansaço do esforço da caminhada forçada de 2km da passeata do bairro Maleitas ao palanque de comício no Lagoa, na noite do dia anterior, o prefeito José Batista Ribeiro vez por outra se recostava na armação da tenda, para descansar.
O assessor de comunicação do executivo e mestre-de-cerimônias do legislativo anuncia a fala do chefe da municipalidade, como encerramento da solenidade cívica.

Um telefonema faz o prefeito se posicionar num ímpeto, para finalizar o solene desfile do 7 de setembro. Ressalta a interação que cultivou em oito anos de mandato que se está encerrando no fim deste ano. Recomendou que sejam bem escolhidos os candidatos nas próximas eleições. Lembrou que no próximo 7 de setembro será outro prefeito no palanque oficial.
E revela, entusiasticamente, que acabara de receber a informação de que o TRE declarara a independência (sic) da sua candidata, em não reconhecendo o recurso de impugnação ao registro da senhorita Érica de Figueiredo der Hovannesian, intentado pelo Ministério Público e a chamada oposição.
Ampliou o seu arroubo octogenário para asseverar que "se houver outro recurso" para outra instância, no caso, o TSE, "eu vou lá acompanhar e derrubo de novo".
Fogos pipocaram no ar, enquanto, ao meio-dia, passava no fecho da Festa da
No palanque oficial, armado no pátio interno da prefeitura, fronteira à praça, referiram-se à importância do 7 de setembro,no contexto histórico, todas as mestres-de-cerimônias das instituições que ali se apresentavam, em processos de comunicação criativos e bem elaborados.
Secretário municipal de trânsito e proteção à cidadania, o coronel Flávio Gadelha discorreu sobre a data e fez apologia da singularidade do prefeito José Ribamar Ribeiro, por sua "probidade e visão administrativa".
Avançou em conceituações políticas "a um mês das eleições". "Cabe a cada um de nós não voltar atrás, não retroceder. Algumas pessoas tentaram toldar, baldear, mas não conseguiram".
Nesta linha de fala de palanque partidarizado, declarou que "o povo deve sufragar o nome de quem possa continuar esta grandiosa e magnífica obra administrativa".
Por coincidência, ou não, a campanha publicitária da candidata apoiada pelo prefeito e seus seguidores está montada no mesmo mote.
O chefe do poder legislativo, José Haroldo, cumprimentou as diretorias das escolas participantes e mencionou os investimentos de Dom Pedro na educação e na ciência, trazendo o prefeito para um contexto parecido. Na referência que fez a uma classificação de destaque de Paracuru, limitada apenas ao conjunto de municípios do Estado do Ceará, o vereador inseriu a câmara como credora de "pequeníssima contribuição à melhoria da qualidade de vida do povo".

Ambas rememoraram os mais expressivos eventos pós-Independência, cujos figurantes se caracterizaram com vestimentas de época na condução de coreografias beirando a perfeição. Mesmo no limitado espaço da testada da prefeitura, as evoluções dos grupos em destaque, com garbo juvenil, disciplina e suas cores e brilhos, transformaram o local num palco de teatro de arena, sob justos e merecidos aplausos.
Em várias ocasiões, o restrito sistema de sonorização no ambiente aberto sob a ventilação intensa deste período foi abafado pela banda de música, postada bem do lado do lado do palanque.
Pelo espaço de três horas de pé no palanque, sob intenso calor, cumuladas com o cansaço do esforço da caminhada forçada de 2km da passeata do bairro Maleitas ao palanque de comício no Lagoa, na noite do dia anterior, o prefeito José Batista Ribeiro vez por outra se recostava na armação da tenda, para descansar.
O assessor de comunicação do executivo e mestre-de-cerimônias do legislativo anuncia a fala do chefe da municipalidade, como encerramento da solenidade cívica.

Um telefonema faz o prefeito se posicionar num ímpeto, para finalizar o solene desfile do 7 de setembro. Ressalta a interação que cultivou em oito anos de mandato que se está encerrando no fim deste ano. Recomendou que sejam bem escolhidos os candidatos nas próximas eleições. Lembrou que no próximo 7 de setembro será outro prefeito no palanque oficial.
E revela, entusiasticamente, que acabara de receber a informação de que o TRE declarara a independência (sic) da sua candidata, em não reconhecendo o recurso de impugnação ao registro da senhorita Érica de Figueiredo der Hovannesian, intentado pelo Ministério Público e a chamada oposição.
Ampliou o seu arroubo octogenário para asseverar que "se houver outro recurso" para outra instância, no caso, o TSE, "eu vou lá acompanhar e derrubo de novo".
Fogos pipocaram no ar, enquanto, ao meio-dia, passava no fecho da Festa da

Independência do Brasil e em honra das autoridades o comboio da frota patrimonial do município, ambulâncias e os veículos locados para áreas de apoio.
Este desfile de carros pode parecer despropositado a estranhos ou a críticos do sistema, mas é defendido como tradição de poder no atual ciclo político dominante.
E aí o povo, -- que estava nas ruas espontaneamente-- debandou em grupos descontraídos para restaurantes, bares, lanchonetes e sorveterias a fim de jogar conversa, beber e comer no entorno da praça da igreja-matriz. Preso ao protocolo, o palanque oficial foi até o derradeiro instante, para a troca dos cumprimentos de praxe.
Fora de formação e dos formalismos, rumo a casa central ou ao transporte de retorno aos seus distritos, em outros grupos de bagunça amiga e descontraída, gingavam jovens guardas imperiais uniformizados em vermelho, borboletas, escravos retintos, índias dengosas, bailarinas faceiras, japonesas de olhos imitativos e estatura americana, porta-bandeiras, batedores de taróis, tambores, surdos, cornetas e tudo o mais que é a diversidade brasileira de visões e sentimentos.
Dom Pedro cover, o do PJR, pelo ecoar do seu grito de independência, por precaução de segurança da guarda imperial, teve escolta ampliada e afagos da família e do seu séqüito...
Este desfile de carros pode parecer despropositado a estranhos ou a críticos do sistema, mas é defendido como tradição de poder no atual ciclo político dominante.
E aí o povo, -- que estava nas ruas espontaneamente-- debandou em grupos descontraídos para restaurantes, bares, lanchonetes e sorveterias a fim de jogar conversa, beber e comer no entorno da praça da igreja-matriz. Preso ao protocolo, o palanque oficial foi até o derradeiro instante, para a troca dos cumprimentos de praxe.
Fora de formação e dos formalismos, rumo a casa central ou ao transporte de retorno aos seus distritos, em outros grupos de bagunça amiga e descontraída, gingavam jovens guardas imperiais uniformizados em vermelho, borboletas, escravos retintos, índias dengosas, bailarinas faceiras, japonesas de olhos imitativos e estatura americana, porta-bandeiras, batedores de taróis, tambores, surdos, cornetas e tudo o mais que é a diversidade brasileira de visões e sentimentos.
Dom Pedro cover, o do PJR, pelo ecoar do seu grito de independência, por precaução de segurança da guarda imperial, teve escolta ampliada e afagos da família e do seu séqüito...
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