Dirigente do PPS nega acordo
Sérgio Braga e Gastão Bitencourt estão no comando da agremiação desde que o ex-governador Lúcio Alcântara os chamou para reorganizarem a sigla no Ceará
A direção estadual do PPS vai permanecer a mesma no Ceará, com Sérgio Braga na sua presidência
O Partido Popular Socialista (PPS) não está em processo de fusão ou de incorporação com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O 1º secretário Nacional do PPS, Inácio de Almeida, assegura que essa questão não está sendo discutida dentro do seu partido e talvez nem mesmo o PSDB tenha interesse, até porque existem convergências, mas também são muitas as divergências entre as duas agremiações. No Ceará, são claras as divergências entre os dirigentes do partido e os tucanos.
Na avaliação dele fusão é a tábua de salvação para os partidos em via de extinção e não é esse o caso do PPS que tem obtido um desempenho razoável nos últimos pleitos, chegando a obter mais de 4% da votação nacional para deputado federal nas últimas eleições, em 2006.
Ele faz questão de lembrar que naquele ano, em função das cláusulas de barreiras, chegou a ser cogitada a formação de um bloco partidário, constituído com a participação do PPS, do PHS e do PMN, mas com a decisão da Justiça derrubando as cláusulas de barreiras foi descartado o bloco.
Quanto à informação, divulgada pela imprensa, sobre a fusão com o PSDB, atribui Inácio de Almeida a uma conversa do deputado federal Nelson Proença (PPS) com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) , na qual foi levantada essa possibilidade. Mas dentro do PPS a questão não foi tratada, assim como entre os dirigentes das duas agremiações. No Estado do Ceará o assunto chegou ao conhecimento da imprensa por intermédio de declarações do deputado federal Raimundo Gomes de Matos(PSDB).
Bloco
Em entrevista ao Diário do Nordeste o 1º secretário nacional do PPS, Inácio de Almeida, esclareceu o fato dizendo que o que está sendo trabalhado é a formação de um bloco “democrático e reformista” constituído por alguns partidos de oposição ao Governo Lula e lideranças de outras agremiações e da sociedade que a ele queiram se integrar.
Para participar desse bloco foram convidados o PSDB, o DEM, o PV e o PMN, além de lideranças como Cristóvam Buarque (PDT), Fernando Gabeira (PV) e Jarbas Vasconcelos (PMDB). A idéia, explica o líder do PPS, é realizar seminários, a partir de 2009 para debater as mudanças urgentes de que o Brasil está precisando.
Nos seminários denominados “E Agora Brasil” será discutida uma reforma democrática do Estado, priorizando setores essenciais como educação e saúde. O modelo macroeconômico também precisa passar por mudanças, havendo necessidade ainda de uma reforma tributária e de uma reforma política efetiva, ressalta Inácio.
Ceará
Quanto à situação do PPS no Ceará a avaliação dele é positiva. Reconhece o dirigente nacional do PPS que a agremiação sofreu baixas com a saída dos irmãos Ferreira Gomes e das lideranças que seguem a orientação política deles, mas não há discussão interna quanto à possibilidade de mudanças no comando regional, devendo a presidência continuar com o empresário Sérgio Braga.
Com a saída dos irmãos Ferreira Gomes, em 2005, a reorganização do PPS no Ceará foi articulada pelo então governador do Estado, Lúcio Alcântara, que pertencia aos quadros do PSDB. As relações do ex-governador com os dirigentes do PPS continuam boas e ainda na última quinta-feira, Inácio de Almeida teve um encontro com Lúcio Alcântara, que dirige o PL no Estado. O dirigente do PPS não sabe explicar as razões que levaram o ex-governador a optar por outro partido depois que deixou o PSDB.
O Partido Popular Socialista (PPS) não está em processo de fusão ou de incorporação com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O 1º secretário Nacional do PPS, Inácio de Almeida, assegura que essa questão não está sendo discutida dentro do seu partido e talvez nem mesmo o PSDB tenha interesse, até porque existem convergências, mas também são muitas as divergências entre as duas agremiações. No Ceará, são claras as divergências entre os dirigentes do partido e os tucanos.
Na avaliação dele fusão é a tábua de salvação para os partidos em via de extinção e não é esse o caso do PPS que tem obtido um desempenho razoável nos últimos pleitos, chegando a obter mais de 4% da votação nacional para deputado federal nas últimas eleições, em 2006.
Ele faz questão de lembrar que naquele ano, em função das cláusulas de barreiras, chegou a ser cogitada a formação de um bloco partidário, constituído com a participação do PPS, do PHS e do PMN, mas com a decisão da Justiça derrubando as cláusulas de barreiras foi descartado o bloco.
Quanto à informação, divulgada pela imprensa, sobre a fusão com o PSDB, atribui Inácio de Almeida a uma conversa do deputado federal Nelson Proença (PPS) com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) , na qual foi levantada essa possibilidade. Mas dentro do PPS a questão não foi tratada, assim como entre os dirigentes das duas agremiações. No Estado do Ceará o assunto chegou ao conhecimento da imprensa por intermédio de declarações do deputado federal Raimundo Gomes de Matos(PSDB).
Bloco
Em entrevista ao Diário do Nordeste o 1º secretário nacional do PPS, Inácio de Almeida, esclareceu o fato dizendo que o que está sendo trabalhado é a formação de um bloco “democrático e reformista” constituído por alguns partidos de oposição ao Governo Lula e lideranças de outras agremiações e da sociedade que a ele queiram se integrar.
Para participar desse bloco foram convidados o PSDB, o DEM, o PV e o PMN, além de lideranças como Cristóvam Buarque (PDT), Fernando Gabeira (PV) e Jarbas Vasconcelos (PMDB). A idéia, explica o líder do PPS, é realizar seminários, a partir de 2009 para debater as mudanças urgentes de que o Brasil está precisando.
Nos seminários denominados “E Agora Brasil” será discutida uma reforma democrática do Estado, priorizando setores essenciais como educação e saúde. O modelo macroeconômico também precisa passar por mudanças, havendo necessidade ainda de uma reforma tributária e de uma reforma política efetiva, ressalta Inácio.
Ceará
Quanto à situação do PPS no Ceará a avaliação dele é positiva. Reconhece o dirigente nacional do PPS que a agremiação sofreu baixas com a saída dos irmãos Ferreira Gomes e das lideranças que seguem a orientação política deles, mas não há discussão interna quanto à possibilidade de mudanças no comando regional, devendo a presidência continuar com o empresário Sérgio Braga.
Com a saída dos irmãos Ferreira Gomes, em 2005, a reorganização do PPS no Ceará foi articulada pelo então governador do Estado, Lúcio Alcântara, que pertencia aos quadros do PSDB. As relações do ex-governador com os dirigentes do PPS continuam boas e ainda na última quinta-feira, Inácio de Almeida teve um encontro com Lúcio Alcântara, que dirige o PL no Estado. O dirigente do PPS não sabe explicar as razões que levaram o ex-governador a optar por outro partido depois que deixou o PSDB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário