Tucano admite perder espaço
Hoje, o número de Prefeituras controladas por tucanos no Ceará está bem menor
O presidente regional do PSDB, Carlos Matos, confessou ontem, em entrevista, que será ´muito difícil´ o partido conseguir manter o número de Prefeituras (63) que administra hoje no Ceará. Apesar de ser o partido que apresenta o maior número de candidatos próprios no Ceará, Matos admite que se fizer 50 prefeitos, número que já considera ´alto´, ele já estará satisfeito.
Tal número previsto pelo presidente regional tucano demonstra o processo de queda da hegemonia do PSDB no Estado do Ceará. Ao final da eleição municipal de 2000, o partido teve 83 prefeitos eleitos, afora mais 36, que foram eleitos pelo extinto PSD, mas cujos candidatos tinham fortes vínculos com os tucanos, em uma espécie de legenda alternativa. Naquela oportunidade, o PPS, que abrigava o grupo político do deputado federal Ciro Gomes e do governador Cid Gomes, obteve o terceiro lugar com 17 Prefeituras.
Na última eleição, em 2004, o número de prefeitos do PSDB caiu para 70, desta feita seguido pelo PPS, que saltou para 38 prefeitos, fazendo mais do que dobro da eleição anterior. Atualmente, mesmo antes da eleição, o tucanato ainda perdeu mais sete postos nos executivos municipais, estando com 63 Prefeituras atualmente.
Fortalecidos
´Toda campanha eleitoral é difícil. Ainda mais essa que será a primeira vez que não teremos o Governo do Estado. Nas demais campanhas, o governador era do PSDB e isso dava um respaldo aos nossos candidatos´, lembrou o presidente. Para apoiar os candidatos e também tomar conhecimento especificamente de cada localidade, Carlos Matos informou que irá começar a visitar esses 93 municípios nos quais o partido terá candidato na cabeça de chapa. ´Eu farei todo o esforço possível para que viabilizemos o maior número possível de candidaturas, no intuito de que possamos sair fortalecidos destas eleições. Mas não esquecendo que é uma campanha difícil´, reiterou.
Com relação a participação do PSDB na campanha da candidata Patrícia Saboya, Matos destacou que está animado com a postura que a candidata vem tendo, mas destacou que não está participando com ´muita assiduidade´, do comitê de campanha. Questionado sobre a participação do senador Tasso Jereissati na campanha de Patrícia, ele foi claro: ´o senador colocou o nome dele a disposição para que venha a participar no momento em que a organização achar correto. Em uma campanha você tem que ter estratégia. No momento certo, acredito que o senador irá aparecer com mais freqüência´, disse o tucano.
Carlos Matos comentou também sobre a escassez de recursos que a candidata disse estar experimentando, quando foi abordada sobre seus financiadores. ´É uma campanha difícil, com poucos recursos, tendo em vista que outras candidaturas fortes têm uma estrutura bem mais desenvolvidas e com mais recursos´, opinou.
O presidente regional do PSDB, Carlos Matos, confessou ontem, em entrevista, que será ´muito difícil´ o partido conseguir manter o número de Prefeituras (63) que administra hoje no Ceará. Apesar de ser o partido que apresenta o maior número de candidatos próprios no Ceará, Matos admite que se fizer 50 prefeitos, número que já considera ´alto´, ele já estará satisfeito.
Tal número previsto pelo presidente regional tucano demonstra o processo de queda da hegemonia do PSDB no Estado do Ceará. Ao final da eleição municipal de 2000, o partido teve 83 prefeitos eleitos, afora mais 36, que foram eleitos pelo extinto PSD, mas cujos candidatos tinham fortes vínculos com os tucanos, em uma espécie de legenda alternativa. Naquela oportunidade, o PPS, que abrigava o grupo político do deputado federal Ciro Gomes e do governador Cid Gomes, obteve o terceiro lugar com 17 Prefeituras.
Na última eleição, em 2004, o número de prefeitos do PSDB caiu para 70, desta feita seguido pelo PPS, que saltou para 38 prefeitos, fazendo mais do que dobro da eleição anterior. Atualmente, mesmo antes da eleição, o tucanato ainda perdeu mais sete postos nos executivos municipais, estando com 63 Prefeituras atualmente.
Fortalecidos
´Toda campanha eleitoral é difícil. Ainda mais essa que será a primeira vez que não teremos o Governo do Estado. Nas demais campanhas, o governador era do PSDB e isso dava um respaldo aos nossos candidatos´, lembrou o presidente. Para apoiar os candidatos e também tomar conhecimento especificamente de cada localidade, Carlos Matos informou que irá começar a visitar esses 93 municípios nos quais o partido terá candidato na cabeça de chapa. ´Eu farei todo o esforço possível para que viabilizemos o maior número possível de candidaturas, no intuito de que possamos sair fortalecidos destas eleições. Mas não esquecendo que é uma campanha difícil´, reiterou.
Com relação a participação do PSDB na campanha da candidata Patrícia Saboya, Matos destacou que está animado com a postura que a candidata vem tendo, mas destacou que não está participando com ´muita assiduidade´, do comitê de campanha. Questionado sobre a participação do senador Tasso Jereissati na campanha de Patrícia, ele foi claro: ´o senador colocou o nome dele a disposição para que venha a participar no momento em que a organização achar correto. Em uma campanha você tem que ter estratégia. No momento certo, acredito que o senador irá aparecer com mais freqüência´, disse o tucano.
Carlos Matos comentou também sobre a escassez de recursos que a candidata disse estar experimentando, quando foi abordada sobre seus financiadores. ´É uma campanha difícil, com poucos recursos, tendo em vista que outras candidaturas fortes têm uma estrutura bem mais desenvolvidas e com mais recursos´, opinou.
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